A hepatite C ainda é uma infecção pouco conhecida, que deixa muita gente cheia de dúvidas. Se você tiver alguma, dê uma olhada se ela já não foi respondida abaixo,
e se não encontra-la, preencha o formulário para nos enviar.
Dra. Liana Codes - Médica Hepatologista - Preceptora da Residência de Hepatologia do Hospital Universitário Prof Edgard Santos, UGBA (CRM BA12374)
Sim. Atualmente existem tratamentos para hepatite C disponibilizados pelo Ministério da Saúde, de uso oral, com taxa de cura superior a 95%, se seguidos corretamente. Eles são fornecidos gratuitamente pelo governo e têm poucos efeitos colaterais. Converse com seu médico.
Não. Os pacientes com hepatite C não precisam fazer nenhuma mudança drástica na alimentação, exceto nos casos em que a infecção já estiver avançada, com cirrose descompensada. Se esse não é o seu caso, você não tem restrições dietéticas. O importante é evitar o consumo de bebidas alcoólicas.
Ainda não há vacina para a hepatite C, mas existe tratamento com altas taxas de cura. Existem vacinas contra as hepatites A e B. Portadores de hepatite C, que não estejam imunizados contra os vírus das hepatites A e B, devem tomar vacina contra essas infecções. Fale com seu médico a respeito.
Quase nunca. Hoje é possível conhecer o dano no fígado provocado pelo vírus da hepatite C sem a necessidade de biópsia. Isso é possível através de exames rápidos e indolores, como a elastografia hepática, um exame semelhante ao ultrassom, ou por meio de exames de sangue. Após a confirmação da infecção pelo vírus, converse com seu médico, ele é a pessoa certa para indicar o melhor método para avaliar a gravidade de sua infecção hepática.
Não. Atualmente o tratamento para hepatite C, além de ter taxa de cura superior a 95%, é muito bem tolerado, fácil de tomar (na maior parte dos casos a infecção será tratada com um comprimido ao dia por 12 semanas) e gratuito.
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